
* O colar teria sido uma punição para as mulheres adúlteras de antigamente;
* Uma proteção para as camponesas contra os tigres que as atacavam na garganta quando trabalhavam nos campos;
* Os homens teriam feito isso com suas mulheres para torná-las feias, evitando que fossem raptadas ou, ao contrário, ornamentavam-nas dessa maneira para mostrar sua riqueza;
* O colar espantaria forças sobrenaturais;para os padaungs, o centro da alma é o pescoço. Assim, para proteger a alma e a identidade da tribo, as mulheres protegem o pescoço com os aros.
Segundo estudiosos da Universidade de Chiang Mai, na Tailândia, não é o pescoço que cresce, mas os ombros que descem – a clavícula vai cedendo com o peso dos aros. Dessa maneira, quatro vértebras torácicas passam a integrar a estrutura do pescoço.
Elas são chamadas de mulheres-girafas não só pelo tamanho do pescoço, mas também pelo andar característico, extremamente altivo, provocado pelo uso e pelo peso do colar. Hoje, as últimas 12 aldeias dos kayan estão situadas em Mianmar, no estado de Kayah, no sul da Ásia.
(Texto original de Rosely Forganes, adaptado para publicação no Ave Migratória).
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