O Ave Migratória

Assim como as aves migratórias precisam percorrer longas distâncias para garantir a sua sobrevivência, nós, seres humanos, precisamos viajar, conhecer culturas, lugares e pessoas diferentes. Desta forma teremos maiores possibilidades de rever nossos valores e crenças. Ave Migratória, viagens, cultura, lugares, pessoas e arte do Brasil e do mundo.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Chegada em Délhi

Depois de mais de 20 horas de vôo cheguei em Délhi. Medo, angústia e felicidade se misturavam.

O aeroporto de Délhi é enorme e muito bonito por sinal. Ao desembarcar, procurando pelas mochilas nas esteiras do aeroporto, as encontrei do outro lado do salão, no chão. As funcionárias do aeroporto vão retirando todas as malas e colocando no chão até que seus donos ou outra pessoa qualquer as leve sem exigir nenhum comprovante de bagagens.

Ao sair do aeroporto o primeiro impacto, a cidade de Délhi durante a noite é esfumaçada, com luzes amarelas e um cheiro bem característico que eu não soube identificar com o que se parece. As pessoas nas ruas, os homens de mãos dadas, os carros e até o próprio motorista do táxi parecem irreais. A sensação que se tem é de que você está dentro de um documentário do qual sempre teve vontade de participar e quando ele acontece você fica sem saber o que fazer. Quando se vai para a Índia, por mais que você tenha lido ou estudado a respeito deste país, aqui, a realidade é muito diferente. O choque cultural, aliado ao fuso horário, te deixam completamente fora do eixo.


Rua do hotel onde me hospedei em Délhi.





No café da manhã conhecemos um irlandês, Mark McGill, que estava tão perdido quanto a gente. Procuramos informações na recepção do hotel e acabamos contratando um motorista para um city tur:

Jami Masjid
Uma das maiores mesquitas da Índia toda construída em arenito e mármore. Ao entrar na mesquita foi cobrada uma taxa de 200 rúpias para poder tirar fotos. Em boa parte dos pontos turísticos da índia é necessário pagar a taxa fotográfica.







Red Fort
Enorme e imponente, todo construído em arenito vermelho, o que deu origem ao seu nome.






Chandni Chowk
Complexo comercial nas ruas da Velha Délhi onde se concentram um número enorme de comércio e templos. Gente..... muita gente..... muito mais do que você imagina.



Rajghat
Local de cremação de Gandhi localizado dentro de um parque com muito verde. O parque é muito bonito e bem silencioso se comparado com o restante da cidade.









Índia Gate
Arco de arenito vermelho erguido em homenagem aos soldados indianos e britânicos que morreram na primeira guerra mundial.








Em todos os pontos turísticos da Índia os vendedores ambulantes tentam empurrar de tudo. Eles são muito insistentes, mas com o tempo você se acostuma. Este estava tendando convencer o Allysson a comprar um pirocóptero (para quem não se lembra é aquele pirulito antigo que vinha com uma hélice).




Vijay Chowk
Esplanada dos ministérios indiana.







No segundo dia de viagem já estávamos um pouco mais acostumados com o ritmo louco de Délhi. Fomos até uma agência de turismo onde conhecemos Mustafá, um indiano que parecia querer nos passar a perna, mas acabamos fechando um pacote para facilitar a nossa viagem e conseguir cumprir o trajeto planejado.

Fomos apresentados ao motorista que viajaria com a gente, Lucky. Depois de apresentados fomos conhecer mais alguns pontos turísticos de Délhi:

Qutb Minar
Monumento grandioso, marco do primeiro reino mulçumano no norte da Índia.











Lakshmi Templo
Templo dedicado a Lakishmi, deusa da beleza e da fartura, esposa do deus Vishnu. O templo é lindo, todo em arenito e seu interior de mármore. Possui um lindo jardim com lindas esculturas.










Lótus Templo
O Lótus Templo é lindo com sua cúpula de mármore em formato de flor de lótus. Dentro do templo é realizada uma cerimônia rápida, uma espécie de benção, mas não entendi nada porque é toda realizada em hindi. Mesmo assim valeu muito ir até lá.











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